Os sinais do autismo podem aparecer já nos primeiros meses de vida, mas costuma ser mais claramente identificado entre 1 ano e meio e 3 anos de idade. Ele é um conjunto de condições que causam atraso no desenvolvimento das habilidades sociais, comunicativas e cognitivas.
Quando há a presença de pelo menos três dos sinais listados abaixo, é aceso um sinal de alerta e o paciente pode ter a possibilidade de autismo. A iniciativa ideal é consultar um médico neuropediatra ou um psiquiatra da infância e da juventude:
- Não manter contato visual por mais de 2 segundos;
- Não atender quando chamado pelo nome;
- Isolar-se ou não se interessar por outras crianças;
- Alinhar objetos;
- Ser muito preso a rotinas a ponto de entrar em crise;
- Não brincar com brinquedos de forma convencional;
- Fazer movimentos repetitivos sem função aparente;
- Não falar ou não fazer gestos para mostrar algo;
- Repetir frases ou palavras em momentos inadequados, sem a devida função (ecolalia);
- Não compartilhar seus interesses e atenção, apontando para algo ou não olhar quando apontamos algo;
- Girar objetos sem uma função aparente;
- Interesse restrito ou hiperfoco;
- Não imitar;
- Não brincar de faz-de-conta.
Há evidências de que o diagnóstico para autismo pode estar ligado a predisposição genética. Desta forma alguns exames podem também ajudar de forma preventiva, permitindo o aconselhamento genético da família, informando o risco da hereditariedade do transtorno.
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